A reintegração familiar de adolescentes em medida de proteção
DOI:
https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v6n1.1.182.pp15-16Palavras-chave:
Adolescente institucionalizado, Família, Defesa da criança e do adolescenteResumo
Introdução: Os serviços de acolhimento institucional estão entre as medidas provisória e excepcional previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, quando a família apresenta fatores de risco à proteção. Objetivo: O estudo objetivou compreender o processo de reintegração familiar no acolhimento institucional através da identificação dos papéis da família e instituição, à luz do Modelo Bioecólogico de Urie Bronfenbrenner. Percurso Metodológico: O estudo foi realizado em um abrigo na cidade do Recife. A coleta dos dados aconteceu de dezembro de 2018 à julho de 2019 por meio dos prontuários, entrevistas semiestruturadas e diário de campo. Participaram duas genitoras de dois adolescentes e duas profissionais. Para a análise adotou-se a técnica de Análise de Discurso mediante o Modelo Bioecológico. Resultados: Conhecer o processo permitiu perceber que ainda há disparidade entre expectativa e realidade. A distância geográfica entre instituição e municípios-origem foi um fator que dificultou os vínculos. O número elevado de acolhidos, insuficiente de profissionais e a indisponibilidade de transportes para viagens apareceram também como desafios. Para além, os discursos das profissionais foram marcados, em muitos aspectos, por sentidos que estigmatizam as famílias pobres e a mulher. Considerações Finais: Portanto, é urgente a necessidade de promover reflexões acerca da política de direitos da criança e do adolescente.
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