Para além dos muros: a atuação do projeto Direitos em Movimento na comunidade quilombola Mundo Novo – Buíque/PE
DOI:
https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v4n1.235.pp22-31Palavras-chave:
Direitos em Movimento, Comunidade Mundo Novo, quilombola, etnografiaResumo
O presente artigo propõe apresentar a importância da relação entre pesquisa e extensão a partir da experiência etnográfica desenvolvida na comunidade Mundo Novo, Buíque-PE, que atuou como ponto de partida para a formação do projeto de extensão “Direitos em Movimento”. Tem como objetivo geral observar como os estudos sobre o "Mundo Novo" colaboraram para ações as quais transpassaram os muros da universidade e promoveram significativas transformações na comunidade. Como objetivos específicos busca apresentar a relevância da regulamentação das comunidades remanescentes de quilombos, bem como apresentar a colaboração do projeto de extensão Direitos em Movimento (DIMO) no caso da comunidade Mundo Novo. Para tanto, foi utilizado o método hipotético-dedutivo. O projeto já obteve resultados uma vez que foi possível acompanhar o procedimento de certificação da comunidade como Comunidade Remanescente de Quilombola - CRQ e desenvolver ações de fortalecimento da identidade quilombola.
Downloads
Referências
BRASIL. Decreto no 4.887, de 20 de novembro de 2003. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília. DF, 20 nov. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm>. Acesso em: 20 maio 2019.
EISMAN, L. B.; BRAVO, P. C.; PINA, F. H. Métodos deinvestigación em psicopedagogia. Madri: McGrae-Hill, 1997.
MARCONI, M. S.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BELCHIOR, T. A. N. Afroperspectividade: por uma filosofia que descoloniza. São Paulo: Geledés, 2015. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/afroperspectividade-por-uma-filosofia-que-descoloniza/> Acesso em: maio 2019
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e américa latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. 1. ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. p. 107-130.
DUSSEL, E. O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petropolis: Vozes, 1993.
CARRETERO, M. Documentos de identidad: la construcción de la memoria histórica em un mundo global. Buenos Aires: Paidós, 2007.
BIDASECA, K. Perturbando el texto colonial: los estudios (pos) coloniales en América Latina. Buenos Aires: SD, 2010.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
MIGNOLO, W. D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. 1. ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.
SEGATO, R. L. Raça é signo. Brasília: UnB, 2005. (Série Antropologia nº 372).
LITTLE, Paul E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: Departamento de Antropologia, 2002. (Série Antropologia 322).
HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/ transterritorialidade em tempos de insegurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
ATRIBUIÇÃO 4.0 INTERNACIONAL (CC BY 4.0)
Você tem o direito de:
- COMPARTILHAR — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- ADAPTAR — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os termos seguintes:
-
ATRIBUIÇÃO — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- SEM RESTRIÇÕES ADICIONAIS — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.