Influência da frenectomia lingual sob a fala e os movimentos mandibulares

Authors

  • Daniele Andrade da Cunha
  • Eduarda Lopes Universidade Federal de Pernambuco
  • Gabriela Brito Vasconcelos Associação Brasileira de Odontologia
  • Hilton Justino da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Patrícia Maria Barbosa Teixeira Canevassi Universidade Federal de Pernambuco
  • Roberta Lopes de Castro Martinelli Hospital Santa Therezinha

DOI:

https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v6n1.1.115.pp74-75

Keywords:

Anquiloglossia, Freio lingual, Transtornos da articulação

Abstract

Introdução: Pacientes com alterações do frênulo lingual são observados distúrbios da fala que podem comprometer os movimentos mandibulares. Objetivo: Descrever a amplitude, lateralidade e velocidade dos movimentos mandibulares durante a fala, pré e pós frenectomia lingual. Para avaliação dos movimentos mandibulares, este estudo analisou e comparou os parâmetros quantitativos. Material e métodos: Estudo comparativo, descritivo e transversal, realizado após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE: 91536418.8.0000.5208). Avaliados 10 pacientes entre 15 e 21 anos, na Clínica Integral II de Odontologia da UFPE. Incluídos pacientes com anquiloglossia e alteração de fala. Excluídos aqueles com perda dentária de mais de um elemento por quadrante; deformidade dentofacial: overbite (sobremordida), overjet (sobressaliência); mordida cruzada e aberta; uso de prótese dentária removível e/ou total; tratamento fonoaudiológico, aprimoramento de fala ou frenectomia prévios; presença de qualquer histórico de déficits comunicativos e neurológicos. Foi aplicado o Protocolo de Avaliação de Frênulo da Língua proposto por Marchesan (2014). Para as provas gerais/funcionais deste, utilizou-se câmera fotográfica. Para obtenção das medidas de amplitude máxima de abertura de boca, usou-se o paquímetro digital; e dos movimentos mandibulares (amplitude vertical no plano frontal e sagital, desvio em lateralidade para esquerda e direita, velocidade de abertura e fechamento), durante a fala, usou-se o eletrognatógrafo. Realizada a frenectomia lingual e após 30 dias, novos registros foram obtidos pelos métodos aplicados inicialmente. Resultados: Quando comparados os movimentos mandibulares dos pacientes pré e pós frenectomia lingual, a análise das variáveis mostrou que eles apresentaram diferença estatistica¬mente significante nas variáveis de Amplitude Vertical Plano Frontal (AVPF) e da Velocidade de Fechamento (VF), bem como nas variáveis de Abertura Máxima de Boca (AMB) e Abertura Máxima de Boca com língua tocando em papila incisiva (AMBpi). Discussão: A análise da dinâmica mandibular é apontada em alguns estudos como um importante meio de avaliação do estado funcional do sistema estomatognático, assim como uma ferramenta auxiliar no diagnóstico correto de possíveis alterações (Okeson, 2008); (Anelli, 1997). As pesquisas realizadas com o intuito de verificar a movimentação mandibular apresentam uma diversidade de situações clínicas estudadas, o que demonstra a confiabilidade do uso da eletrognatografia na obtenção de dados clínicos relativos à velocidade e à amplitude destes movimentos (Pinheiro et al., 2012). Conclusão: O estudo mostrou que pacientes com anquiloglossia apresentaram uma melhora na cinesiologia mandibular após a realização da frenectomia lingual, caracterizada pelo aumento de amplitude em plano vertical frontal, diminuição dos desvios em lateralidade e aceleração da velocidade de fechamento mandibular.

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Published

2021-04-22

How to Cite

Andrade da Cunha, D., Lopes, E., Vasconcelos, G. B. ., da Silva, H. J., Barbosa Teixeira Canevassi, P. M., & Lopes de Castro Martinelli, R. (2021). Influência da frenectomia lingual sob a fala e os movimentos mandibulares. Revista De Extensão Da UPE, 6(1.1), 74–75. https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v6n1.1.115.pp74-75

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